sábado, 25 de fevereiro de 2012

Por que o Vasco é favorito


Vasco e Fluminense vão amanhã pra final da Taça Guanabara e não há muro que impeça uma observação: O time da Colina, renascido depois de anos de dificuldades, é o favorito.
Não está com mão, dedinho, dedão, ombro, no trofeu.
Mas está mais perto do que o Fluminense no caso específico do primeiro turno e, diria, do campeonato em relação a todos os outros.
E não é por uma questão de elenco ou tática ou sorte.
Tem a ver com espírito. Nenhum time do Rio joga com a disposição e o comprometimento que o Vasco tem demonstrado.
O clube atrasou salário, os jogadores disseram não à concentração e tudo funcionou em campo como se nenhum problema houvesse.
A estreia na Libertadores foi desastrosa (Nacional 2x1 em São Januário) e no jogo seguinte pelo estadual tudo já estava normal, sem abalos, sem crises, sem problemas.
E com certeza boa parte do crédito cabe a Juninho Pernambucano, o Reizinho da Colina. A liderança dele é inegável. É um exemplo de dedicação. Veterano, 37 anos completados janeiro, e joga com a disposição de um estreante. É claro que os músculos não colaboram tanto e ele, principal ídolo do time, deixa o campo ou fica no banco sem climas ou reclamações.
Tem ainda o marketing do salário mínimo que recebe mensalmente. Não é todo o vencimento dele já que há os prêmios e bonificações por desempenho, mas Juninho ainda dá o exemplo.
O ídolo humilde inspira os jovens e até outros veteranos que têm no Vasco um comportamento bem diferente do que demonstraram durante a carreira.
Felipe já foi chamado de chinelinho. Hoje, ajuda a comandar o time ao lado de Juninho, não reclama da reserva e quando entra mantem o bom nível do meio-campo vascaíno.
Diego Souza é a mesma questão. Não repete o perfil jogador problema de outros tempos. É o comandante do ataque vascaíno.
Favoritismo não é certeza. Só indício.
Então, nada está decidido, mas se eu tivesse que apostar num lado escolheria o Vasco 100% nos pontos e no comportamento.



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