quinta-feira, 29 de março de 2012

Acorda, Flamengo


A maior preocupação do Flamengo na Libertadores não está na tabela de classificação.
A posição poderia ser melhor, mas as chances de classificação são grandes. Basta não perder para o Emelec que vai pra última rodada contra o Lanus dependendo só do seu resultado, independente do que aconteça entre o time argentino e o Olímpia na semana que vem.
Em caso de derrota para os equatorianos e empate entre Lanus e Olímpia, o Flamengo vai pra última rodada precisando vencer e ainda decidir a vaga no saldo de gols.
O problema do Flamengo está mesmo é na qualidade do que tem mostrado em campo.
Exceção para Wagner Love, o principal jogador da equipe atualmente.
A defesa já deu várias pixotadas. Ontem, contra o Olímpia, Marcos Gonzalez, inseguro, errou o que podia e o que não podia. Ao lado dele, jogam os sempre temerários David Braz e Wellinton.
No meio-campo, o Flamengo tem 2 pérolas. Muralha e Luiz Antônio são bons volantes, com passe razoável, rápidos. Mas o time tem deixado muito espaço para os adversário tocarem bola na intermediária. E isso não é questão de talento, mas de posicionamento. Eles estão mal-colocados em campo e passam o jogo correndo atrás dos adversários.
Júnior César não ataca e ainda deixa espaços na defesa.
Leonardo Moura voltou há pouco de lesão. Ainda não é o mesmo que estava voando no início da temporada. Vai precisar de tempo.
Botinelli, o armador, não arma nada e muitas vezes é visto jogando na ponta direita. Não é a dele. Ontem, errou quase todos os lances. Acertou aquele chutaço. Aliás, exatamente quando recebeu a bola na intermediária de ataque e de frente para o gol.
Ronaldinho Gaúcho dispensa novos comentários. Ele joga 90 minutos em busca dos 30 segundos em que faz a diferença. Funciona quando o Flamengo ganha de 1x0. Mas em jogos complicados, 30 segundos brilhantes não fazem verão. E o principal erro dele é querer brilhar a cada toque. Nunca é um passe normal, que faz a bola girar, que começa a movimentar o ataque do Flamengo e a marcação adversária. É uma invenção que, em 89 minutos não funciona.  Foi assim no início da jogada do primeiro gol do Olímpia.  R10 tentou um passe longo, no meio da defesa, totalmente desnecessário. O Olímpia recuperou a bola, Orteman chutou, Felipe rebateu e na sequência vieram a falta e o gol dos paraguaios.
Em resumo, o Flamengo está mal escalado e posicionado. Não está funcionando. Depende do empenho e talento de Wagner Love. Joel precisa trabalhar melhor o time e escalar melhor.
Wagner Love precisa de um outro atacante ao lado. Não é ronaldinho, não é Botinelli. De preferência, alguém com velocidade.
R10 e Botinelli têm que jogar no meio-campo, recebendo a bola de frente e facilitando o jogo dos atacantes.
A marcação do Flamengo precisa ser revista pra que a boa dupla Muralha e Luiz Antônio não passe o jogo inteiro correndo atrás de adversários, cansando mais do que o necessário. O que obriga que Botinelli. R10 e o segundo atacante ajudem a fechar os espaços.
A maioria dos jogadores tem qualidade, mas não está conseguindo mostrar. Alguns por culpa própria, mas outros estão sofrendo para cumprir as determinações táticas do comandante. O Flamengo precisa acordar e papai Joel também.



terça-feira, 27 de março de 2012

A Hora de Kaká

17 minutos do segundo tempo.
O jogo entre o poderoso Real Madrid e o Apoel, espécie de Madureira do mediterrâneo, seguia para um modorrento 0x0, capaz de transformar os esforçados jogadores do time cipriota em herois nacionais.
O Real não conseguia dar prática à teoria de franco favorito.
Criou alguns lances bons, perdeu alguns gols imperdíveis, mas tinha dificuldade de furar a retranca adversária.
Jogava com 3 atacantes e 1 meia, o alemão Ozil que parece ter deixado o futebol dele escondido em algum bunker.
Não está jogando nada há algum tempo.
Eis, então, que entram os brasileiros Kaká e Marcelo. Não foram brilhantes, mas deram  mobilidade ao ataque do time espanhol e decidiram o jogo. Pelo lado esquerdo,  foram fundamentais para a vitória. Os 2 tabelaram antes de Kaká cruzar na cabeça de Benzema no primeiro gol.
Marcelo disparou pela esquerda e cruzou para Kaká fazer o segundo.
O esforço do Apoel foi por terra. Real 3x0 e a classificação para as semifinais da Champions está decidida. Pode até cancelar a partida de Madrid
Sobre Kaká, vale dizer ainda o seguinte:
Ele, finalmente, parece recuperado da série de lesões que o atrapalharam desde 2010.
Ainda não é o meia brilhante de outros tempos, mas já demonstra a velocidade de outros tempos e a capacidade de armar jogadas e decidir. Está no caminho certo. Já deveria ser titular do meio campo do Real e merece ser chamado para a Seleção Brasileira.
Mano Menezes tem apostado em Ronaldinho Gaúcho. Discursa sobre o momento de manter a base. A tese é correta, mas para ser usada na defesa de outros. Não do R10.
Kaká faz jus à chance e o Brasil precisa muito ter em campo meias com a capacidade dele e de Paulo Henrique Ganso.
Já passou da hora de Kaká voltar




quinta-feira, 22 de março de 2012

A cavadinha e os lamentáveis


Por quê o futebol se leva tão a sério?
É claro que o jogo é pra valer, os jogadores vivem do futebol, que seriedade é importante para o sucesso de qualquer um, em qualquer área.
Mas tá bom por aí.
A reação dos jogadores do Botafogo depois do pênalti com cavadinha(ou seria cagadinha?) do Léo Rocha, do Treze da Paraíba, beirou o rídículo.
Maior do que a falta total de habilidade do batedor em questão. Um mico do pobre jogador e um orangotango do time alvinegro do Rio.
Que o Jefferson dissesse: " Aqui não, meu irmão", tudo bem. Pegou o pênalti, gozou o adversário, ganhou a classificação.
Mas os outros ficaram xingando o Leo Rocha e mereciam um estudo psicológico.
Pra que tanta agressividade?
Já vimos briga por causa de embaixadinha, por causa de drible considerado humilhante...
É ridículo. O futebol precisa dessas ações...
São elas que ajudam a empolgar a torcida .
O técnico italiano Arrigo Sacchi já disse que O futebol é a coisa mais importante entre as menos importantes da vida."
O nobre e popular esporte bretão é entretenimento, precisa ser lúdico, inventivo, cativante.
E não vai ser com uma porção de botinudos mal-humorados dispostos a regular até o que o adversário faz em campo.
Os alvinegros, inclusive, devem ter esquecido que o Loco Abreu é habituê nas cavadinhas.
Cavadinha na meta dos outros é refresco, né!
Aliás, a cavadinha mal dada rendeu o fim da passagem de Léo Rocha pelo Treze da Paraíba.
Lá puniram a incompetência dele.
Os botafoguenses de maus bofes se classificaram numa noite em que sofreram para vencer um time que está na quarta divisão do futebol brasileiro. E talvez essa tenha sido a razão principal para o desabafo no Engenhão.





quarta-feira, 21 de março de 2012

Neymar the World II



O jovem mais valioso do futebol mundial.
Esse é o novo título atribuído a Neymar. A pesquisa foi feita pelo site português Futebolfinance que cuida de medir e perseguir o dinheiro que corre no mundo da bola.
Para a pesquisa, o estiloso brasileiro vale entre 30 e 50 milhões de euros.
A relação tem 30 nomes e outros 3 brasileiros. Douglas Costa, do Shaktar, Danilo, do Porto, e Lucas, do São Paulo, que aparece na trigésima posição.
o espanhol Thiago Alcântara, filho de Mazinho e astro ascendente no Barcelona, tambem está na lista.
A pesquisa em si não é algo assim tão apurado e que possa servir como um guia da valorização dos jogadores de futebol.
Mas a escolha de Neymar como número 1 é mais uma prova de como o atacante santistas consegue quebrar paradigmas no mundo do futebol.
Eleições feitas por europeus que apontam jogadores que atuam fora do continente são raríssimas e Neymar tem sempre aparecido nelas.
Como já escrevi, o mundo mudou, globalização, redes sociais, you tube, enfim, há ferramentas que aproximam continentes, mas o sucesso de Neymar é mais do que isso.
Aliás, é mais do que o talento que ele desfila em campo.
Neymar é um personagem especial: craque, bom filho, pai cuidadoso, um bom rapaz que curte a vida sem se esquecer das obrigações.
Neymar vende uma imagem bem diferente de outros jogadores do futebol brasileiro.
Tem prazer em jogar tanto quanto tem em se divertir.
E a mistura bem feita de alegria, juventude, talento e comprometimento espalhada pelo mundo talvez seja a verdadeira razão para a adoração que o planeta nutre pelo jovem craque brasileiro.

Vejam o link com a pesquisa do futebolfinance:
Os jovens mais valiosos do mundo


Confiram também o post Neymar the World

quarta-feira, 14 de março de 2012

Elementar ou não. Eis a questão



São 52 nomes e algumas dicas sobre quais serão os 18 olímpicos do futebol brasileiro em Londres.  As manchetes ressaltam a presença de Ronaldinho Gaúcho, a ausência de Kaká. Enfim, a discussão é mesmo sobre os 3 jogadores acima de 23 anos que estarão nos jogos.
Ronaldinho está na relação, mas não creio que as chances dele sejam muito grandes no momento.
E para isso, basta procurar pistas deixadas por Mano Menezes.
São 6 goleiros. Metade deles com idade superior a 23 anos.
São 9 zagueiros. 4 deles acima de 23 anos e um com vaga garantida: Thiago Silva
São 7 volantes, 3 acima de 23 anos também.
Nessas 3 posições se concentram 10 dos 15 pré-convocados acima da idade olímpica. Talvez porque aí estejam as principais deficiências e necessidades para a formação de um time forte em Londres.
Isso sem falar que Adriano, do Barcelona, é forte candidato a uma vaga já que joga nas duas laterais e permitiria que o técnico levasse 3 laterais.
Ronaldinho Gaúcho tem sido convocado como meia e nesse setor há ótimos valores abaixo dos 23 anos.
Ganso, Lucas, Giuliano, Oscar e Philippe Coutinho podem atender muito bem às necessidades.
No ataque, local para o qual Mano não testou R10, há Neymar, Alexandre Pato, Leandro Damião e também Lucas.
Enfim, Mano Menezes mandou uma lista com os jogadores que ele e Ney Franco têm chamado para as seleções principal e de base.
Há surpresas, como o tricolor Wellington Nem que chegou tarde, mas que poderia ser testado num amistoso. Foi bem no Brasileiro do ano passado pelo Figueirense e mantém o nível neste início de ano no Fluminense . .
Os sherlocks já empunham as lupas para começar a fuçar outras pistas deixadas pelo treinador.
Ainda é cedo pra cravar os nomes, mas já há um horizonte para se olhar.




segunda-feira, 12 de março de 2012

Rugido perigoso


O técnico Emerson Leão nutre uma forma bem peculiar de se relacionar com os astros dos times que dirige. Especialmente, quando são jovens.
Leão gosta de cutucar o craque com o rugido da cobrança pública.
Lucas prova, agora, o que outros já vivenciaram.
É acusado de ser excessivamente individualista.
É acusado de prender a bola demais.
É acusado de errar quando dribla e errar quando não dribla.
De acordo com as últimas declarações de Leão, Lucas erra e pronto.
E Lucas responde, pelo twitter, que não sabe mais o que fazer.
O empresário diz que Leão tem que se acostumar a dirigir Ferrari.
Enfim, o mau estar se formou e Leão é experiente na construção desse tipo de situação.
Desde os anos 80, quando fez tantas críticas que Neto trocou Palmeiras por Corinthians.
Robinho, um dos personagens principais da melhor fase da carreira de Leão, foi acusado pelo treinador de não se cuidar fisicamente durante a Libertadores de 2003.
No Corinthians, em 2006, Leão afirmou que não gostava de argentinos, quando os astros do timão eram Tevez e Mascherano.
Exemplos de problemas são muitos.
Leão é o técnico com mais tempo de estrada, considerando os principais clubes do país. Começou em 1986. Já são 25 anos de carreira, com muitas chances em grandes times e resultados bem modestos. Leão ganhou pouco, rugiu muito.
Na seleção, teve resultados pífios e acabou demitido depois do fracasso na Copa das Confederações de 2001.
Leão gosta de falar, reclamar, expor atletas.
Para os jornalistas é gerador de notícias.
Mas sua personalidade, com certeza, não é muito bem recebida nos corredores por onde passam jogadores.
Os dirigentes deveriam levar esse jeito dele em consideração antes de contratá-lo. Afinal, se Lucas repetir o que fez Neto, o São Paulo vai ficar sem seu craque e aí Leão poderá rugir no deserto a vontade.
E nem adianta alegar multa alta e outras armas. Jogador quando quer sair e tem proposta, é quase impossível segurar.



A guerra pelo trono


Alguns já começaram:
Ruim com ele, pior sem...
A saída de Ricardo Teixeira abre um espaço grande no comando do futebol brasileiro.
E isso nada tem a ver com a contestada honestidade ou capacidade administrativa do ex-presidente da CBF.
Tem a ver com o modo como Teixeira montou seus alicerces políticos.
Não existe dentro do reino dos dirigentes de futebol uma oposição organizada.
Muito pelo contrário. Todos viviam dos favores do poder - como viagens com a seleção, dinheiro repassado pela CBF. Enfim, os nossos dirigentes viveram os últimos 20 anos correndo atrás de Ricardo Teixeira e atendendo a todos os seus desejos.
Nunca até começar o movimento de renúncia - que o próprio Ricardo lançou - houve alguma voz contra o presidente da CBF.
Todos sempre disseram amém. Apenas o clube dos 13, em raros momentos, e alguns dirigentes de clubes foram contra Teixeira. Mas foram questões menores e rapidamente contornadas.
O futebol brasileiro passou esses anos com o pires na mão a espera de algum favor ou gentileza.
Agora, Ricardo Teixeira sai e a tendência é que se inicie uma batalha pelo espólio pra lá de milionário da CBF.
De cara, aparecem 2 grupos:
Um deles comandando pelo Marco Polo Del Nero, presidente da Federação Paulista.
O outro vem com Rubens Lopes, do Rio, e o presidente da federação Gaúcha, Francisco Novelletto.
Ainda não há uma corrente dominante.
Há é uma sede enorme de poder desses dirigentes que passaram décadas a sombra do absolutismo de Ricardo Teixeira.
Seus ex-vassalos vão agora brigar pelo trono.
E, claro, essa disputa vai gerar muitos problemas e confusões para o futebol brasileiro.
Que poderiam ser evitadas se o processo de poder do futebol brasileiro transitasse em formas mais democráticas, algo que não acontecia antes de Ricardo Teixeira e muito menos depois.



sábado, 10 de março de 2012

Ouro e areia



Mauro Vinícius da Silva passou boa parte dos seus 25 anos num roteiro bem comum no Brasil.
Tentou a vida como jogador de futebol na escolhinha do São Paulo.
Fez a opção do trabalho em vez do esporte numa época.
É apreciador do samba que toca com certa desenvoltura no cavaquinho.
E assim iria o roteiro rotineiro de mais um brasileiro até que, por insistência da mãe, resolveu em 2006 fazer um teste numa equipe de atletismo de Presidente Prudente, interior de São Paulo.
O momento da virada nessa história.
Mauro Vinícius se tornou velocista; um ano depois iniciava no salto em distância, prova na qual disputou os Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008. Foi o 26 colocado.
Nem alcançou o índice para os jogos Pan-americanos de Guadalajara, no ano passado.
Parecia que não iria além da promessa.
Aparências enganam. Mauro Vinícius não pisou em solo mexicano, mas quase na mesma época do PAN saltou 8,27m, décima marca de 2001 e ganhou a vaga para as Olimpíadas de Londres.
Hoje, foi mais longe.
Mauro Vinícius é o terceiro brasileiro da história a ser campeão mundial de atletismo.
Está ao lado de Fabiana Murer, campeã indoor e outdoor, e de Zéquinha Barbosa.
Mauro saltou 8,23 na final em pista coberta.
Fez 8,28 nas eliminatórias, melhor marca do ano.
Mauro Vinícius da Silva, o Duda, é o orgulho da mãe que sonhava com um atleta na família. E também de um Brasil que faz pouco e mesmo assim ainda é surpreendido por filhos talentosos.



sexta-feira, 9 de março de 2012

As razões que a paixão desconhece


Futebol é paixão.
Paixão e razão, claro, não dividem a mesma casa; não andam pela mesma rua; não frequentam os mesmos restaurantes.
Mas uma poderia aprender algo com a outra.
Afinal, a razão é fria, não emociona, não vibra.
Da mesma forma, a paixão exagerada pode tirar a cegueira pra passear e sem mais nem menos casar.
Sem qualquer anúncio ou programação.
E isso é exatamente o que acontece atualmente com parte da torcida do Flamengo.
Aquela que fez a maior festa para R10 há pouco mais de 1 ano, sente-se traída, abandonada por um jogador pouco produtivo e pouco participativo.
A mágoa não é imotivada. Ronaldinho deu muitos. Um carnê inteirinho de razões pra torcida do Flamengo estar chateada com ele.
Nesse momento, a razão pede a palavra e pergunta:
"...Mesmo assim, adianta xingar, vaiar espinafrar o jogador a cada momento em que toca na bola? Isso colabora com o desempenho do time?"
Essa cena se repetiu muito, ontem à noite, no Engenhão, na partida contra o Emelec.
Os motivos são válidos, sem discussão. Mas acredito que todos que estiveram lá queriam muito ver uma vitória do Flamengo. Então, o que adianta perseguir um dos jogadores do time?
É a cobrança exagerada, desmedida, apaixonada.
Se foi mal, vaia no intervalo, quando terminar o jogo, quando a bola parar.
Mas não ficar xingando o camarada a cada toque na bola. Seja o toque correto ou não.
A situação dividiu os torcedores no segundo tempo.
Parte vaiava o tempo todo. Parte aplaudia até quando R10 sorria.
Um para compensar o outro.
2 exageros. 
Ronaldinho está longe de ser o que a torcida espera e, olhando com os olhos da razão, não vai ser mesmo.
Também, pode e deve se apresentar melhor do que tem feito. E isso talvez ainda aplaque um pouco da raiva dos que se decepcionaram com o jogador.
Mas a torcida também precisa ver, na medida que a paixão permita, que a maior vitória de todos é a do time. 
Com ou sem Ronaldinho. Até porque, um título transforma qualquer mágoa em amor de novo.

Assim é a paixão.  

quinta-feira, 8 de março de 2012

Neymar The World


Babar nos gols de Neymar é chover num molhado que não carece!
Comparar Neymar a Messi é bobagem que ninguém merece.
Agora, sem rima - perdoem-me, poetas -  é impossível não ver um lado único do estiloso atacante santista.
O mundo ainda não consagrou Neymar, mas está de olho e bem de olho em tudo o que ele faz.
Os golaços contra o Internacional estão espalhados pela imprensa estrangeira:
El Pais - Espanha

Marca - Espanha

France Football - França

Os 3 botaram os feitos de Neymar na capa do site.
Num mundo globalizado, isso é normal... Ok
A Globalização, claro, ajuda, mas Neymar tem um brilho que ultrapassa as fronteiras do Brasil mais do que qualquer outro jogador brasileiro desses tempos modernos.
Não vamos falar de Pelé que a comparação não cabe, os tempos eram outros e Rei só tem um.
No mundo dos jogadores contemporâneos, Neymar consegue despertar os olhares do primeiro mundo europeu mesmo sem pisar por lá.

Joga no Santos e tem o seu gol escolhido pela Fifa como o mais bonito do ano.
Fica no Brasil, mas é capa de 3 sites muito importantes do jornalismo esportivo.
Seus gols merecem essa repercussão, mas outros brasileiros já fizeram feitos brilhantes em solo nacional sem a mesma divulgação internacional.
Neymar é especial pela bola que joga e pelo carisma.
Tanto que se tornou um dos modelos mais disputados do mercado publicitário.
Neymar é pop demais e o mundo percebeu.
E, diferente de todos os craques que o antecederam nesse mundo em que só brilham os que jogam na Europa,  Neymar é astro mesmo no Cruzeiro do Sul.