quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Dilema de rubro-negro


Um lance rápido, decisivo, inesperado, vai corroer os princípios que movem a torcida do Flamengo.
O rubro-negro, como todo o outro torcedor,  preza o talento. Mas no Flamengo, a raça, a entrega,  a dedicação podem transformar um jogador mediano num ídolo inesquecível.
A história do clube está repleta de casos assim:
Rondinelli, Nunes são exemplos de jogadores que, mesmo contemporâneos da geração mais brilhante da história do clube, ganharam um espaço importante no coração dos torcedores.
O Deivid tinha tudo pra conseguir uma vaga nesse grupo. Jogou sem receber, não reclamou,  sempre é um dos que mais correm dentro de campo. Foi artilheiro do time no ano passado.
Mas esse jeito único e quase inigualável de perder gol compromete tudo. O lance do jogo contra o Vasco é o momento mais bem acabado, com airbag, direção elétrica e outros acessórios, da mania que ele tem de construir erros incríveis.
Naquele memorável Flamengo 5x4 Santos do Brasileiro de 2011, foi assim. Deivid se salvou porque o Flamengo venceu.
Hoje, foi diferente. Deu Vasco. A Torcida rubro-negra quer carregar Deivid nos braços, perdoar tudo, cantar o nome dele bem alto no estádio. Mas ele precisa colaborar

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