sábado, 14 de abril de 2012

O centenário e o futebol arte

O garoto foi chamado de Gasolina.
Ágil, habilidoso, artilheiro, decisivo.
E todas essas qualidades se tornaram combustível para moldar a equipe que simbolizou melhor do que qualquer outra e por mais tempo a marca brasileira do Futebol Arte.
Gasolina era Pelé.
E a equipe, o Santos.
Cada brasileiro tem seu time do coração, seus ídolos, glórias...
A paixão pelo futebol faz parte do DNA de quem nasce por aqui.
Mas é inegável que o Santos aparece como uma síntese de tantas qualidades que gostamos de propagar aos quatro ventos quando nos referimos ao nosso futebol.
O Santos rodou o mundo várias vezes, parou guerras, emocionou milhões.
Sua torcida não é a maior, a mais animada. só que, por muito tempo deve ter sido a mais invejada.
O Santos é de Pelé, assim como o Brasil é de Pelé.
E não dá pra ser clubista e bairrista e não reverenciar o time que apresentou ao mundo o filho do seu Dondinho, o maior jogador de futebol de todos os tempos.
Pelé, Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pepé, Zito, Edu...
A lista é grande, assim como a coleção de conquistas.
Foram mais de 10 anos de inúmeras vitórias, de títulos mundiais contra Benfica e Milan.
Hoje, o Santos festeja o centenário com Neymar.
Um ídolo para a garotada, um jogador também genial.
Ainda é cedo e talvez nunca chegue o dia em que se possa dizer que o raio caiu 2 vezes na Vila Belmiro.
Mas Neymar, pelo menos, imita Pelé na vontade de permanecer no Santos.
E esse é o maior presente que a torcida santista poderia ganhar.


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